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MARCHA DA INTEGRAÇÃO

No próximo sábado, 1º de julho, será dada a largada no Parque Doutor Lauro Dornelles a décima sexta Marcha de Integração. Desde o dia 1º de junho, 37 animais que deverão participar da prova estão concentrados na Reconquista Agropecuária onde foram revisados e ocorreu um balanço da saúde dos animais com exames de frequência cardíaca e respiratória, verificação de mucosa e nível de hidratação do exemplar. (30.06.2017)

Na sexta-feira, 30 de junho dia anterior à largada, será realizada a admissão veterinária dos animais. A análise consiste na observação do animal em movimento, com o objetivo de identificar lesões pré existentes, que poderiam agravar-se durante a atividade. Todo o cuidado com o bem estar dos animais vem sendo tomado pelos organizadores da Marcha. O coordenador técnico da Subcomissão de Resistência da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Carlos Sá Azambuja Neto, explica que os animais estão bem preparados e que os exemplares que disputarão a modalidade não apresentaram problemas durante a concentração.

Azambuja Neto salienta que a expectativa é a melhor possível para mais uma edição da Marcha de Integração. Elogia as condições do Parque Doutor Lauro Dornelles e da Reconquista Agropecuária, que deram toda estrutura e conforto para os competidores. A concentração tem por objetivo equiparar o preparo de cada animal e que todos tenham as mesmas condições na hora da largada. Durante o período de 15 dias os conjuntos participantes da Marcha de Integração, promovida pela ABCCC, percorrerão 750 quilômetros divididos em 15 etapas, sendo quatro etapas reguladas, oito semi-reguladas e três livres.

No percurso, são acompanhados por membros de uma comissão veterinária e supervisão técnica. Inspirada nas lidas campeiras das estâncias, quando os cavalos trabalhavam até 15 dias consecutivos e percorriam, em média, 50 quilômetros diários, a Marcha da Resistência é uma prova que visa avaliar a rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do Cavalo Crioulo. Criada em 1971, é a disputa funcional mais antiga da entidade e junto ao Freio de Ouro e Morfologia formam o tripé seletivo da raça Crioula no Brasil.